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A evolução do paradigma nos cuidados de pacientes neurocríticos da brasileira brain4care tem espaço no mais importante evento da área, a 20ª NCS (EUA)

Tecnologia brasileira de base científica que permite de modo pioneiro a monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana ganha espaço na 20ª NCS, um dos mais importantes eventos globais de neurointensivismo da área, realizado entre 17 e 21 de outubro nos Estados Unidos. A healthtech brain4care tem dois estudos científicos aceitos e mostra sua tecnologia no setor de exposição do evento.

Um marco importante para a ciência brasileira em relação a cuidados de pacientes neurocríticos acontece agora, entre 17 e 21 de outubro, na 20ª Neurocritical Care Society (NCS), em San Antonio, Texas (EUA). O evento é um dos mais importantes do neurointensivismo mundial, área da terapia intensiva hospitalar especializada em cuidar dos pacientes neurológicos em estado grave, e tem a participação da healthtech de base científica brain4care, única empresa brasileira presente no evento. O presidente da divisão norte-americana da brain4care, Carlos Bremer, informa que a healthtech participa com dois trabalhos científicos, apresentados em pôsteres, além do estande onde mostra sua tecnologia disruptiva e de impacto global de monitorização não invasiva da pressão (PIC) e complacência intracraniana (CIC), aprovada pela Anvisa, no Brasil, e pelo FDA, nos Estados Unidos. Três sensores estarão no estande para mostrar em tempo real a monitorização da pressão e da complacência intracraniana para os participantes.

Um dos trabalhos apresentados, o primeiro realizado nos Estados Unidos para validação da tecnologia brain4care para avaliar a complacência intracraniana (a relação volume/pressão dentro do cérebro, que constitui um importante indicador de saúde neurológica), é da pesquisadora Catherine Hassett, da Cleveland Clinic, intitulado Validation of a Non-invasive Method Using Mechanical Extensometer for the estimation of Intracranial Compliance. O outro com o título Predicting Outcomes in Acute Brain Injury using Parameters Extracted from the Intracranial Pressure Waveform é do pesquisador Sérgio Brasil, da Universidade de São Paulo, e avalia a tecnologia como recurso na predição de resultados de pacientes com lesão cerebral aguda.

Além disso, destaca Bremer, o evento conta com uma sessão de discussão específica sobre a Morfologia do Pulso da Pressão Intracraniana, ou Onda da PIC, e a monitorização intracraniana invasiva e não invasiva em pacientes neurocríticos (Invasive and Non-Invasive ICP Waveform Monitoring: Past, Present, and Future in Neurocritical Care), moderada pela médica neurologista Gisele Sampaio Silva (UNIFESP e Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brasil), com a participação da médica intensivista Celeste Dias (Centro Hospitalar Universitário São João/Faculdade de Medicina do Porto, Portugal), do médico neurologista Fabiano Moraes (Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil) e da enfermeira Mary Kay Bader (Providence Mission Hospital, Califórnia, Estados Unidos e ex-presidente da Neurocritical Care Society). “Essa discussão revela como a monitorização não invasiva e a Onda da PIC têm ganhado relevância no universo do neurointensivismo. Apesar da brain4care não participar diretamente dessa sessão, temos segurança em dizer que a discussão ganha força e sentido com base no desenvolvimento de nossa tecnologia, que permitiu pela primeira vez na história da medicina a monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana”, afirma.

simples e de grande impacto

Antes da tecnologia brain4care, obter informações sobre a pressão intracraniana só era possível por meio de métodos invasivos (por exemplo, a inserção cirúrgica de um cateter na caixa craniana do paciente), o que limitava o procedimento a casos extremos. Da mesma forma, métodos invasivos também colocavam barreiras para o desenvolvimento científico. Com a tecnologia brain4care, desenvolvida com base na descoberta científica de que a caixa craniana no adulto é extensível e que pequenas deformações podem ser captadas externamente, um sensor posicionado na cabeça do paciente coleta dados, que são transmitidos pela internet para uma plataforma em nuvem, onde algoritmos automatizados geram relatórios analíticos em poucos minutos. Esses relatórios podem ser visualizados em um dispositivo, como um tablet ou smartphone, à beira leito ou onde o médico estiver.

Dessa forma, a tecnologia contribui para um tratamento diferenciado e seguro na UTI ao permitir o manejo individualizado da hemodinâmica cerebral em pacientes sedados e intubados. A tecnologia funciona como um indicador preditivo para hipertensão intracraniana, oferecendo aos médicos uma informação adicional que qualifica o diagnóstico, orienta a terapêutica e indica a evolução de distúrbios neurológicos, aumentando a pertinência dos cuidados e a segurança dos pacientes.

Nos Estados Unidos, a brain4care tem como estratégia a atuação comercial a partir do segundo trimestre de 2023. “Já no final deste ano, começaremos a formar nosso time norte-americano, com base em Atlanta. Paralelamente prosseguimos com forte investimento em pesquisas”, diz Bremer.

sobre a brain4care

A brain4care é uma healthtech brasileira de base científica que desenvolve e oferta tecnologia pioneira de monitorização não invasiva de variações de pressão e complacência intracraniana. Isso é feito por meio de um dispositivo wearable (um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação), acessível e de baixo custo, conectado via internet a uma plataforma analítica, que fornece em poucos minutos informações adicionais que qualificam o diagnóstico, orientam a terapêutica e indicam evolução de distúrbios neurológicos. Por sinal, distúrbios neurológicos são a segunda causa mundial de morte prematura e a primeira de incapacidades, de acordo com estudo publicado na The Lancet Neurology*.

Fundada em 2014 pelo físico e químico Sérgio Mascarenhas (1928-2021) e acelerada no Vale do Silício pela Singularity University em 2017, a brain4care obteve liberação da tecnologia pela Anvisa em 2019, pelo FDA em 2021 e encontra-se em utilização comercial em mais de 50 hospitais e clínicas no Brasil. Além disso, conta com 51 publicações científicas de estudos realizados em centros de referência como USP, Unifesp, Universidade do Porto, Cleveland Clinic e Mayo Clinic. Atualmente, a brain4care prepara sua expansão para o mercado internacional e conta com escritórios no Brasil, em São Paulo e São Carlos, e nos Estados Unidos, em Atlanta.

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