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brain4care apresenta no CBMI, em Fortaleza, seu método não invasivo que estabelece um novo sinal vital

Monitorização não invasiva da pressão intracranina também fará parte da programação científica do evento

A brain4care participa do XXIV Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), em Fortaleza (CE), de 7 a 9 de novembro. A startup demonstra em seu estande o método pioneiro de monitoração não invasiva da morfologia do pulso da pressão intracraniana (PIC), que auxilia os médicos ao identificar alterações da PIC e da complacência cerebral. A solução consiste em um sensor externo encostado na cabeça do paciente, que é capaz de captar alterações e condições que antes somente poderiam ser coletadas por meio de um cateter inserido cirurgicamente no cérebro. “Com essa nova possibilidade de acompanhar de maneira muito mais simples, rápida e acessível a morfologia do pulso da PIC, estamos diante da criação de um ‘novo sinal vital’, com potencial para transformar a vida de 1 bilhão de pessoas nos próximos anos”, afirma Plínio Targa, CEO da brain4care.

“Participar de um dos mais relevantes eventos do neurointensivismo do país e ter nosso método como tema de palestras e aulas de especialistas é muito importante”, afirma Gustavo Frigieri, diretor científico da brain4care. O método brain4care será tema em dois momentos da programação científica: no dia 7 de novembro, no Simpósio Satélite Brain4care: monitorização não invasiva da PIC, com o Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas, coordenador da UTI Neurológica do Hospital São Joaquim e da UTI do Hospital São José Beneficência Portuguesa; e no dia 8 de novembro, na palestra Monitorização não invasiva da PIC, com a Dra. Viviane Cordeiro Vegas, coordenadora da UTI do Hospital BP (Beneficência Portuguesa-SP). Dr. Rojas destaca que o método não invasivo brain4care permite monitorizar a pressão intracraniana em pacientes nos quais não se poderia utilizar o procedimento convencional invasivo. “Estamos testando o método brain4care há mais de um ano e cada vez mais os resultados mostram a validade da monitorização não invasiva e a possibilidade de ampliar suas aplicações”, afirma.

Com o método brain4care, as informações são coletadas pelo sensor não invasivo posicionado na cabeça do paciente, que envia os sinais via bluetooth para um tablet ou celular Android. As curvas são exibidas em tempo real na tela por meio de um aplicativo e as informações do paciente são enviadas para uma plataforma em nuvem. Pelo próprio aplicativo ou site, também é possível emitir relatórios em arquivos PDF que podem ser abertos e impressos. Toda a solução de tecnologia da informação da brain4care segue o padrão norte-americano de segurança estabelecido pelo HIPPA (Health Insurance Portability and Accountability Act).

A monitorização da pressão intracraniana já consta do rol de exames da Agência Nacional de Saúde (ANS), portanto tem cobertura dos convênios em hospitais. “Dessa forma, já temos a validação do nosso serviço e modelo de negócios”, diz Plinio. A empresa posiciona-se no mercado como uma prestadora de serviços, uma vez que a comercialização da solução de monitorização não invasiva é feita por meio de uma assinatura mensal em torno de R$ 3.500 por sensor, valor fixo que independe da quantidade de monitorizações realizadas.

Quebra de paradigma na medicina

O desenvolvimento do método inovador da brain4care foi possível graças aos estudos do Professor Sérgio Mascarenhas de Oliveira, físico e químico brasileiro reconhecido por sua atuação em ciência e educação.Diagnosticado em 2005, aos 77 anos, com hidrocefalia, doença que provoca acúmulo de líquor em cavidades do cérebro, Mascarenhas fez uma cirurgia para implantar uma válvula que drena o excesso de líquido e retornou à sua vida normal. Movido pelo inconformismo com os procedimentos invasivos, realizou experimentos que provaram que o crânio é expansível e que suas deformações podem ser captadas por fora. O resultado derrubou um dos pilares da Doutrina de Monro-Kellie, estabelecida há 200 anos. A partir de sua descoberta, Mascarenhas desenvolveu o método brain4care. A monitorização não invasiva por meio de um sensor auxilia na identificação de alterações da PIC ou da complacência cerebral, exibidas no gráfico da morfologia, em tempo real.

Sobre a brain4care

A brain4care é uma startup brasileira que nasceu a partir do desenvolvimento de uma inovação disruptiva: método pioneiro no mundo capaz de monitorar de maneira totalmente não invasiva a morfologia da PIC . O propósito da brain4care é desafiar os limites da medicina para vivenciar histórias de saúde e felicidade. Sua missão é reduzir a dor e o sofrimento de milhões de pessoas estabelecendo um novo sinal vital, acessível a todos e em qualquer lugar. No Brasil, a empresa conta com escritórios nas cidades de São Paulo e São Carlos, e nos Estados Unidos, em Atlanta. A brain4care foi acelerada pela Singularity University em 2017, escolhida entre mais de 500 candidatas de todo mundo.

Além disso, foi finalista do Global Grand Challenge Awards by Singularity University, reconhecida pelo uso de tecnologias exponenciais para impactar positivamente a vida das pessoas em escala global e teve sua tecnologia exposta no Exponential Medicine 2017. Foi também vencedora do prêmio INOVA Saúde 2017, da ABIMO. Em 2018, foi apontada no ranking ‘100 Startups to Watch 2018’, um estudo das revistas PEGN e Época Negócios, da Editora Globo, e da Corp.VC, braço de corporate venture da consultoria EloGroup.

brain4care no XXIV CBMI – 7 a 9 de novembro – Centro de Eventos do Ceará – Av. Washington Soares, 999 – Edson Queiros, Fortaleza (CE)
Programação científica:
• 7/11, às 12h40, sala 201 – Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas, coordenador da UTI Neurológica do Hospital São Joaquim e da UTI do Hospital São José Beneficência Portuguesa – Brain4care: monitorização não invasiva da PIC.
• 8/11, às 16h, sala 104 – Dr. Viviane Cordeiro Vegas, coordenadora da UTI do Hospital BP (Beneficência Portuguesa/SP) – Monitorização não invasiva da PIC