Para celebrar a evolução da ciência e da medicina a partir da descoberta do físico Sérgio Mascarenhas, a brain4care realiza o Painel Científico 10 anos de uma descoberta disruptiva: o crânio pulsa. O evento será online e ao vivo, em 16 e 17 de novembro, das 12h às 14h. Com inscrições gratuitas, reunirá pesquisadores que farão um balanço dos avanços e das perspectivas futuras da monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana.
Há exatos 10 anos uma descoberta científica brasileira mudou os rumos do conhecimento sobre a saúde neurológica e as possibilidades de diagnóstico e manejo de pacientes nesse campo. O cientista Sérgio Mascarenhas (1928-2021) descobriu e comprovou cientificamente que o crânio pulsa, quebrando um paradigma de mais de 200 anos da medicina sobre a rigidez da estrutura da caixa craniana. Com base nessa descoberta disruptiva, um grupo de cientistas e empreendedores criou a healthtech brain4care para que os avanços desse achado chegassem às pessoas na forma de uma tecnologia que auxiliasse na pertinência dos cuidados, na segurança do paciente e na otimização de recursos no processo diagnóstico e terapêutico. Para celebrar os 10 anos desse momento da ciência brasileira, a brain4care realiza em 16 e 17 de novembro, das 12h às 14h, no formato online ao vivo, o Painel Científico 10 anos de uma descoberta disruptiva: o crânio pulsa. O evento é gratuito e para participar basta se inscrever aqui!
O painel celebra o primeiro artigo publicado por Mascarenhas* e faz um balanço da evolução das pesquisas realizadas com a brain4care. Nos últimos 10 anos, foram 56 publicações, das quais 37 em revistas internacionais. Do total de artigos publicados, 23 apresentam fator de impacto superior a 3. Até o momento, 393 pesquisadores são autores ou coautores dessas publicações, que já acumulam 336 citações. “Em nosso painel teremos o relato do quanto avançamos com a comunidade médica sobre o entendimento da pressão e complacência intracraniana, além da visão de cada pesquisador sobre as futuras evoluções da ciência com base nos estudos que estão em andamento”, informa o VP Global de Conhecimento da brain4care, Carlos Bremer. Esse movimento rumo ao conhecimento científico teve início com Mascarenhas que logo depois de sua descoberta criou uma linha de pesquisa no Instituto de Física da USP de São Carlos e diversas parcerias com centros de pesquisa de medicina. Um dos principais pesquisadores dessa iniciativa é Gustavo Frigieri, atual diretor científico da brain4care, responsável pela condução do Painel Científico.
Com a tecnologia brain4care, pela primeira vez na história da ciência foi possível fazer a monitorização de modo não invasivo da dinâmica da pressão e da complacência intracraniana. Um sensor posicionado externamente na cabeça do paciente capta dados que são enviados em tempo real para a plataforma em nuvem da brain4care, onde algoritmos os consolidam em um relatório, visualizado pelo médico, sua equipe ou o cientista em um dispositivo – um tablet ou smartphone, por exemplo – conectado à internet. Antes dessa tecnologia, obter dados sobre as variações de pressão e complacência intracraniana só era possível por meio de procedimentos invasivos, cujo padrão ouro constitui inserir cirurgicamente um cateter na caixa craniana do paciente. Além de não invasiva, a monitorização brain4care permite, em muitos casos, diagnosticar problemas de saúde neurológica antes que sintomas apareçam, permitindo aos médicos atuar de forma preventiva nos cuidados com seu paciente, evitando sequelas importantes.
De acordo com Bremer, a influência de quadros e doenças sobre a saúde neurológica, assim como a viabilidade de se realizar o acompanhamento diagnóstico e cirúrgico, utilizando as informações fornecidas pelo monitoramento da brain4care, será a principal linha de investigações científicas da empresa para os próximos anos.
sobre a brain4care
A brain4care é uma healthtech brasileira de base científica que desenvolve e oferta tecnologia pioneira de monitorização não invasiva de variações de pressão e complacência intracraniana. Isso é feito por meio de um dispositivo wearable (um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação), acessível e de baixo custo, conectado via internet a uma plataforma analítica, que fornece em poucos minutos informações adicionais que qualificam o diagnóstico, orientam a terapêutica e indicam evolução de distúrbios neurológicos. Por sinal, distúrbios neurológicos são a segunda causa mundial de morte prematura e a primeira de incapacidades, de acordo com estudo publicado na The Lancet Neurology*.
Fundada em 2014 pelo físico e químico Sérgio Mascarenhas (1928-2021) e acelerada no Vale do Silício pela Singularity University em 2017, a brain4care obteve liberação da tecnologia pela Anvisa em 2019, pelo FDA em 2021 e encontra-se em utilização comercial em mais de 50 hospitais e clínicas no Brasil. Além disso, conta com 56 publicações científicas de estudos realizados em centros de referência como USP, Unifesp, Universidade do Porto, Cleveland Clinic e Mayo Clinic. Atualmente, a brain4care prepara sua expansão para o mercado internacional e conta com escritórios no Brasil, em São Paulo e São Carlos, e nos Estados Unidos, em Atlanta.
*The new ICP minimally invasive method shows that the Monro-Kellie doctrine is not valid”, publicado em 2012 no volume Intracranial Pressure and Brain Monitoring XIV, suplemento do periódico Acta Neurochirurgica (DOI 10.1007/978-3-7091-0956-4_21)
sobre o evento
Painel Científico: 10 anos de uma descoberta disruptiva
O crânio pulsa: impactos e avanços científicos no monitoramento da Dinâmica da Complacência e da Pressão Intracraniana
16 e 17 de novembro, das 12h às 14h, no formato online ao vivo
Mais informações e inscrições: https://www.brain4careeventos.com/