Hospital Braslia Unidade guas Claras

Hospitais da DASA, em Brasília, são os primeiros da região Centro-Oeste a implementar a monitorização não invasiva brain4care nas UTIs Neurológicas

Tecnologia de ponta funciona como indicador preditivo para hipertensão intracraniana (HIC) e oferece aos médicos informações adicionais que qualificam o diagnóstico e a orientação terapêutica para tratamento de distúrbios neurológicos.

O Hospital Brasília e Hospital Brasília Unidade Águas Claras, integrantes da DASA, maior rede de saúde integrada do Brasil, são os primeiros da região Centro-Oeste do país a adotar a tecnologia brain4care. Considerada disruptiva e de impacto global, a monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana contribui para um tratamento diferenciado e seguro na UTI ao permitir o manejo individualizado da hemodinâmica cerebral em pacientes sedados e intubados.

De acordo com o diretor dos hospitais Dasa regional Brasília, André Garcia, o investimento acontece alinhado à estratégia de oferecer um atendimento cada vez mais seguro e eficiente para os pacientes. “Com a implementação do brain4care nas UTIs disponibilizamos aos médicos recursos que permitem um diagnóstico mais qualificado, precisão na orientação terapêutica e acompanhamento da evolução de distúrbios neurológicos, aumentando a pertinência dos cuidados e segurança do paciente”, destaca.

Uma das principais vantagens da tecnologia brain4care é a simplicidade para utilização. Para monitorar as variações de pressão e complacência intracraniana, basta posicionar corretamente o sensor na cabeça do paciente, de forma não invasiva, para que as informações sejam coletadas e transmitidas pela internet para uma plataforma em nuvem, onde algoritmos automatizados geram relatórios analíticos em poucos minutos. Os resultados podem ser visualizados em um tablet à beira leito ou onde o médico estiver, possibilitando uma resposta rápida de modo presencial ou por meio da telemedicina.

“No caso de coma induzido, o médico pode monitorizar o estado da complacência (CIC) e pressão intracraniana (PIC), acompanhar os efeitos da redução da medicação, para determinar o momento certo de acordar e extubar o paciente, sem prejuízos a sua saúde neurológica”, explica o coordenador médico da UTI adulto do Hospital Brasília, Rodrigo Biondi. Segundo Biondi, a utilização do sensor terá início nas UTIs, mas outras aplicações estão em estudo, incluindo novas pesquisas na área.

Desenvolvida no Brasil pela healthtech brain4care, a tecnologia está presente em aproximadamente 50 hospitais e clínicas no país e conta com 56 publicações científicas no Brasil, Europa e Estados Unidos, onde recebeu liberação para uso comercial pelo Food and Drug Administration (FDA).

diagnóstico complementar

O diretor científico da brain4care, Gustavo Frigieri, informa que a tecnologia não substitui qualquer outro exame hoje disponível ou indicado para diagnóstico e tratamento de pacientes neurocríticos. “Nossa tecnologia tem sido utilizada dentro de um conceito multimodal, ou seja, como um exame adicional. Mas, com base em estudos científicos, comprovamos que a monitorização brain4care, além de não invasiva, traz uma informação a mais, que não estava disponível, e que é extremamente relevante”, diz. Por sinal, esse foi um dos aspectos que mais chamou a atenção da equipe da Dasa no Centro-Oeste.

O coordenador médico da UTI adulto do Hospital Brasília Unidade Águas Claras, Vinicius Santos, explica que o equipamento tem apoiado decisões mais assertivas. “O interior do crânio é composto por tecido, sangue arterial e venoso e líquor, e o equilíbrio entre o volume desses elementos e a pressão intracraniana é um fator essencial para a saúde neurológica. Se olharmos apenas para o valor da pressão intracraniana (PIC), ela estará normal até essa reserva compensatória acabar. Mas, se verificarmos a complacência cerebral, vamos saber que existe algo errado antes da reserva compensatória do cérebro se exaurir e do agravamento dos sintomas do paciente. Com isso, podemos intervir e tomar decisões mais assertivas de maneira preventiva”, afirma.

sobre o Hospital Brasília

Fundado em 1987, o Hospital Brasília está localizado no Lago Sul e é centro de referência de alta performance em saúde, com infraestrutura, tecnologia e equipes capacitadas para emergências, atendimentos eletivos e de alta complexidade. Possui selos de certificação desde 2004 e, em 2018, foi o primeiro hospital do Distrito Federal a receber a certificação Internacional Diamante Qmentum Global/ Metodologia Canadense. Possui também a certificação em ONA 3.

É referência no atendimento em Neurologia, Cardiologia, Onco-Hematologia e Pediatria, seguindo protocolos internacionais na área de AVC e Dor Torácica. Realiza transplantes de fígado, coração e rim e possui uma unidade de transplante de medula óssea, onde ocorrem transplantes autólogos e halogênicos. Conta com um Centro de Robótica, no qual são executadas cirurgias torácicas, oncológicas, urológicas, ginecológicas, do aparelho digestivo e de cabeça e pescoço.

O Hospital tem Pronto Atendimento 24h nas especialidades de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ortopedia, Pediatria, Cardiologia e Ginecologia e um dos Centros Cirúrgicos mais completos da cidade. Conta ainda com UTIs adulto e pediátrica e um moderno e completo Centro de Diagnóstico, com laboratórios, diagnóstico por imagem e abordagem intervencionista nas áreas de Neurologia, Cardiologia e Vascular.

sobre o Hospital Brasília Unidade Águas Claras

O Hospital Brasília Unidade Águas Claras é o mais novo e maior complexo hospitalar da DASA no Distrito Federal. É um hospital geral de alta complexidade, que tem como missão oferecer a melhor experiência ao paciente, aliada à tecnologia de ponta e compromisso com o meio ambiente.
Possui uma estrutura completa, distribuída em 37,6 mil metros quadrados de área construída. Com 265 leitos, sendo 70 de UTI, tem pronto-socorro com capacidade para 20 mil atendimentos por mês. O centro médico tem 10 andares, com 120 consultórios. O centro cirúrgico possui 12 salas e o centro de diagnóstico por imagem, equipamentos de ponta e alinhados com o meio ambiente. O Hospital Brasília Unidade Águas Claras gera cerca de 3 mil empregos, diretos e indiretos

sobre a brain4care

A brain4care é uma healthtech brasileira de base científica que desenvolve e oferta tecnologia pioneira de monitoramento não invasivo de variações de pressão e complacência intracraniana (CIC). Isso é feito por meio de um dispositivo wearable (um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação), acessível e de baixo custo, conectado via internet a uma plataforma analítica, que fornece em poucos minutos informações adicionais que qualificam o diagnóstico, orientam a terapêutica e indicam evolução de distúrbios neurológicos. Por sinal, distúrbios neurológicos são a segunda causa mundial de morte prematura e a primeira de incapacidades, de acordo com estudo publicado na The Lancet Neurology*.

Fundada em 2014 pelo físico e químico Sérgio Mascarenhas (1928-2021) e acelerada no Vale do Silício pela Singularity University em 2017, a brain4care obteve liberação da tecnologia pela Anvisa em 2019, pelo FDA em 2021 e encontra-se em utilização comercial em mais de 50 hospitais e clínicas no Brasil. Além disso, conta com 56 publicações científicas de estudos realizados em centros de referência como USP, Unifesp, Universidade do Porto, Cleveland Clinic e Mayo Clinic. Atualmente, a brain4care prepara sua expansão para o mercado internacional e conta com escritórios no Brasil, em São Paulo e São Carlos, e nos Estados Unidos, em Atlanta.

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