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Tecnologia disruptiva de monitorização não invasiva da pressão e complacência faz parte da programação do XXVII CBMI

Desenvolvida pela healthtech brasileira brain4care, essa tecnologia traz para a rotina médica uma informação até então não disponível para todos em função dos riscos dos métodos invasivos. Com a brain4care, médicos podem, por exemplo, tomar decisões mais assertivas sobre o momento de tirar um paciente de um coma induzido ou de modo mais preciso, calibrar o uso do pulmão artificial para o qual, até então, contavam apenas com a observação do estado clínico do paciente.

Um sensor de monitorização não invasiva de variações da pressão e complacência intracraniana está ampliando as perspectivas do acompanhamento e dos desfechos de muitos casos de pacientes neurocríticos. Essa tecnologia chamada brain4care foi desenvolvida pela healthtech brasileira de mesmo nome e estará presente no XXVII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), que acontece em Brasília (DF), de 10 a 12 de novembro.

Na prática, a tecnologia brain4care é constituída por um sensor que, posicionado externamente na cabeça do paciente, capta as mínimas movimentações da caixa craniana, fornecendo a médicos e cientistas em tempo real, informações sobre como está a pressão e a complacência intracraniana. As informações captadas são transmitidas para a cloud da brain4care, onde algoritmos consolidam as informações em gráficos e relatórios, transmitidos em minutos para a equipe médica, que pode visualizá-los em um dispositivo (um tablet ou um smartphone, por exemplo) conectado à internet. Isso é disruptivo na medicina e na ciência porque antes dessa tecnologia, obter dados sobre a pressão intracraniana só era possível por meio de procedimentos invasivos, como o método padrão ouro que é inserir cirurgicamente um cateter na caixa craniana do paciente.

atuação antes do agravamento dos sintomas

A complacência intracraniana, por sua vez, não estava presente na rotina clínica. No entanto, estudos científicos mostraram que ter a informação sobre a pressão intracraniana não é suficiente como indicador da saúde do cérebro. Isso porque o interior do crânio é composto de três elementos: tecido, sangue arterial e venoso e líquor. O equilíbrio entre o volume desses elementos e a pressão intracraniana é o que se chama de complacência intracraniana. É um aspecto tão importante que o cérebro tem uma reserva compensatória para manter a pressão intracraniana normal em caso de desequilíbrios, como tumores cerebrais, AVCs, hidrocefalia ou mesmo problemas sistêmicos como doenças nos rins, fígado e coração.

Portanto, a pressão intracraniana estará normal até essa reserva compensatória acabar. “Mas, se verificarmos a complacência intracraniana, vamos saber que existe algo errado antes da reserva compensatória do cérebro se exaurir e do agravamento dos sintomas do paciente. Com isso, nossa tecnologia permite ao médico, muitas vezes, atuar de modo preditivo, evitando, inclusive, a ocorrência de sequelas no paciente”, explica Gustavo Friegieri, diretor científico da brain4care.

acordar no momento certo do coma induzido

Na medicina intensiva ter a possibilidade de observar variações de pressão e complacência intracraniana traz inúmeros benefícios. Por exemplo, o monitoramento não invasivo auxilia o médico a saber com mais segurança se já está no momento de “acordar” um paciente colocado em coma induzido. Para isso, ele checa se a complacência intracraniana está normal. Antes, o médico contava apenas com a avaliação do estado clínico do paciente para tomar a decisão.

calibrar o pulmão artificial

Outro exemplo de aplicação da tecnologia brain4care é calibrar com mais assertividade o pulmão artificial ou ECMO (sigla em inglês para Oxigenação por Membrana Extracorpórea) durante seu uso no tratamento do paciente. O ECMO substitui as funções do pulmão, e, em outros casos, do sistema circulatório quando necessário. Durante esse tratamento, o volume de sangue na máquina e no corpo precisa estar equilibrado. Para isso, a equipe de especialistas observa sinais do paciente, como temperatura, frequência cardíaca e pressão arterial. Com o monitoramento não invasivo brain4care, os médicos passaram a acompanhar também a complacência intracraniana e a calibrar com mais segurança a máquina.

monitorização brain4care na programação de cursos pré congresso

Além do estande, onde a brain4care demonstra a tecnologia, o tema Monitorização multimodal não invasiva, que diz respeito à tecnologia da healthtech, fará parte do conteúdo do curso CITIN Avançado, coordenado pelo médico cirurgião cardiovascular e intensivista Salomón Soriano Ordinola Rojas. O CITIN tem como objetivo a atualização dos médicos participantes, abordando novos estudos e guidelines dos últimos dois anos. Ter a utilização da tecnologia brain4care no contexto multimodal em um curso voltado à atualização de médicos intensivistas reforça a importância da pertinência do cuidado do paciente crítico.

sobre a brain4care

A brain4care é uma healthtech brasileira de base científica que desenvolve e oferta tecnologia pioneira de monitorização não invasiva de variações de pressão e complacência intracraniana. Isso é feito por meio de um dispositivo wearable (um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação), acessível e de baixo custo, conectado via internet a uma plataforma analítica, que fornece em poucos minutos informações adicionais que qualificam o diagnóstico, orientam a terapêutica e indicam evolução de distúrbios neurológicos. Por sinal, distúrbios neurológicos são a segunda causa mundial de morte prematura e a primeira de incapacidades, de acordo com estudo publicado na The Lancet Neurology*.

Fundada em 2014 pelo físico e químico Sérgio Mascarenhas (1928-2021) e acelerada no Vale do Silício pela Singularity University em 2017, a brain4care obteve liberação da tecnologia pela Anvisa em 2019, pelo FDA em 2021 e encontra-se em utilização comercial em mais de 50 hospitais e clínicas no Brasil. Além disso, conta com 56 publicações científicas de estudos realizados em centros de referência como USP, Unifesp, Universidade do Porto, Cleveland Clinic e Mayo Clinic. Atualmente, a brain4care prepara sua expansão para o mercado internacional e conta com escritórios no Brasil, em São Paulo e São Carlos, e nos Estados Unidos, em Atlanta.

XXVII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva

9 a 12 de novembro
Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB)
St. de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 Conjunto 63, Lote 50 – Asa Sul, Brasília – DF
Estande brain4care n. 22

Site do evento: https://cbmi2022.amib.org.br/

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